
Era uma vez um homem
Arrogante, velhaco e traiçoeiro,
Vivia na ilusão e desencantos
Na pompa e mal uso do dinheiro.
Humilhava o mais pobre,
Induzia pessoas a loucura,
Promovia no semelhante o medo
E no coração nenhuma doçura.
Um dia o homem morreu
E descobriu que a vida continua,
Encontrou-se face a face com Deus,
Despido foi pela verdade nua.
Disse-lhe o Senhor da vida:
Retornaria na carne novamente,
Sobreviveria da própria lida
Em uma existência deficiente.
Assim veio no corpo causal
Com a sua limitação,
Aprender na vida moral
O respeito aos seus irmãos.
Discriminado com muita maldade,
Na escola, no trabalho, na vida,
O orgulho deu lugar a humildade
E a solidariedade convivida.
Ao morrer veio a sua libertação,
Alçou voo rumo a imortalidade,
Ficando leve o seu coração
Ao libertar-se da iniquidade.
Autor Bessa de Carvalho
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